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Por Da Redação; Para O TechTudo


LCD, IPS, OLED, AMOLED, Retina e TFT são algumas siglas de tecnologias usadas em telas de celulares e eletrônicos em geral. Algumas delas representam componentes completamente diferentes, outras são apenas variações ou aprimoramento de outras. Cada uma tem particularidades que influenciam diretamente a experiência final do usuário, desde a qualidade das imagens, o peso dos gadgets, até a duração da bateria.

Confira, a seguir, o que as siglas significam, do que as telas são feitas, quais oferecem melhor qualidade e quais consomem mais energia nos aparelhos celulares.

O modelo antecessor, o G5 trazia uma tela de 5,3 polegadas. (Foto: Reprodução/Techtudo) (Foto: O modelo antecessor, o G5 trazia uma tela de 5,3 polegadas. (Foto: Reprodução/Techtudo)) — Foto: TechTudo
O modelo antecessor, o G5 trazia uma tela de 5,3 polegadas. (Foto: Reprodução/Techtudo) (Foto: O modelo antecessor, o G5 trazia uma tela de 5,3 polegadas. (Foto: Reprodução/Techtudo)) — Foto: TechTudo

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LCD

LCD significa “Liquid Cristal Display”, que, em português, é Tela de Cristal Líquido. Dentro das telas produzidas nessa composição existem cristais líquidos que são transparentes, mas têm sua estrutura molecular alterada quando recebem uma corrente elétrica e ficam opacos, impedindo a passagem de luz. A corrente elétrica é emitida por uma camada que se chama “backlight”, uma camada de luz que fica permanentemente acesa.

Além dessas duas camadas, existem outras, com tons intermediários. Essas camadas mudam de acordo com a corrente que passa por elas, daí surgem as cores que aparecem nos nossos displays.

Por terem uma camada de luz que fica sempre acesa, os displays LCD consomem bastante energia.

IPS

IPS significa In-Plane Switching. Em português: comutação plana. Ele é uma variação das telas LCD, que podem ser IPS ou TN (Twisted Nematic). Essas variações, a grosso modo, significam que os cristais das telas podem ser agrupados paralelamente – caso das IPS – ou bagunçados – caso das telas com TN.

Vibe K5, da Lenovo, utiliza tela LCD IPS (Foto: Caio Bersot/TechTudo) — Foto: TechTudo
Vibe K5, da Lenovo, utiliza tela LCD IPS (Foto: Caio Bersot/TechTudo) — Foto: TechTudo

Esse agrupamento em paralelo das telas IPS permite que os cristais fiquem mais perto da superfície da tela. O resultado é um ângulo de visão melhor e cores mais fiéis. O processo de manipulação das moléculas de cristal acaba encarecendo a produção.

TFT

O controle da corrente que passa para cada pixel nas telas de cristal líquido é feito por transitores, e existe um deles para cada pixel. Eles são colocados na tela através de uma película fina. Essa tecnologia se chama TFT (Thin Film Transistor, em português Fino Filme de Transitores).

A tela do Galaxy Gran Prime é de LCD TFT (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) — Foto: TechTudo
A tela do Galaxy Gran Prime é de LCD TFT (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) — Foto: TechTudo

LED

O termo LED também vem do inglês e significa Light Emitter Diode ou Diodo Emissor de Luz. Essa tecnologia é bem diferente da LCD, pois usa os diodos emissores de luz no lugar dos cristais líquidos.

O LED está presente em muitos objetos, pois é um componente eletrônico que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz, ou seja, é útil para diversas funções, desde telas de aparelhos celulares à “luzinha” que acende quando colocamos uma bateria de câmera fotográfica para carregar. Uma grande vantagem no uso de LED é a economia de energia.

OLED

OLED significa “Organic Light-Emitting Diode”, ou Diodo Emissor de Luz Orgânica, em português. Essa é uma tecnologia que evoluiu do “LED”. Ela utiliza diodos emissores, no lugar dos cristais líquidos, mas a principal diferença entre a LCD e a OLED está no fato de que aqui não é necessário que exista uma “backlight” sempre acesa, pois os diodos emitem sua própria luz. Por isso, as telas OLED são mais finas, já que são compostas de uma camada a menos, além de consumirem menos bateria.

Lumia 650 tem tela OLED (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo) — Foto: TechTudo
Lumia 650 tem tela OLED (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo) — Foto: TechTudo

AMOLED

AMOLED significa Active-Matrix Organic Light-Emitting Diode, em português: Matriz Ativa de Diodo Orgânico Emissor de Luz. Essa tecnologia é baseada no OLED, mas desenvolvida em quatro camadas: ânodo, orgânica, cátodo e outra com circuitos. Essa sequência faz com que os pixels sejam ativados e desativados três vezes mais rápido que em outras telas. Com isso, há uma maior fluidez para exibir filmes, vídeos e jogos.

Moto X (2014): celular da Motorola tem tela AMOLED (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) — Foto: TechTudo
Moto X (2014): celular da Motorola tem tela AMOLED (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) — Foto: TechTudo

Super AMOLED

Super AMOLED é uma tecnologia desenvolvida pela Samsung que coloca uma camada sensível ao toque dentro da tela AMOLED, dispensando aquele vidro touchscreen presente em todos os displays. A novidade tornou as telas mais finas, leves e ainda mais sensíveis ao toque.

A tecnologia super Amoled traz ao Galaxy A5 cores realistas (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo — Foto: TechTudo
A tecnologia super Amoled traz ao Galaxy A5 cores realistas (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo — Foto: TechTudo

Retina

A tela Retina é apenas o nome comercial que a Apple adotou para classificar suas telas de dispositivos. Não se trata de uma tecnologia em si, mas uma classificação adotada pela fabricante. Uma tela retina é aquela que o olho humano não é capaz de perceber a “pixelação” a uma distância padrão. O display é usado nos iPhones (a partir do 4), nos iPads (a partir da segunda geração) e no MacBook Pro.

iPhones a partir do 4 usam tela Retina (Foto: Foto: Anna Kellen/TechTudo) — Foto: TechTudo
iPhones a partir do 4 usam tela Retina (Foto: Foto: Anna Kellen/TechTudo) — Foto: TechTudo
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