iPhone 15: 4 motivos para não comprar o celular mais recente da Apple

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🔎 iPhone 15: veja motivos para comprar e para não comprar o celular da Apple

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O iPhone 15 tem o mesmo design de seus antecessores iPhone 14 e iPhone 13, com construção em alumínio nas laterais e vidro na traseira. A parte frontal do modelo conta com revestimento em Ceramic Shield, para resistência contra quedas — assim como os anteriores. A tela também segue com as mesmas 6,1 polegadas do iPhone XR, lançado em 2018, e dos modelos posteriores. O display é construído a partir da tecnologia de Super Retina XDR OLED, assim como o do iPhone 14.

Outro ponto negativo é a taxa de atualização de apenas 60 Hz, número inferior à frequência de muitos smartphones Android, inclusive modelos de linhas intermediárias. Um exemplo é o Galaxy A54, da Samsung, que possui 120 Hz. A taxa impacta diretamente a fluidez da reprodução de gráficos e vídeos.

O maior diferencial do design do iPhone 15 para seus antecessores é a chegada da Dynamic Island. Até então disponível apenas no iPhone 14 Pro e no iPhone 14 Pro Max, o recurso substitui o notch tradicional por um recorte em formato de pílula na tela, que se expande para exibir notificações, alertas e atividades no display.

Por mais que o iPhone 15 chegue com o processador A16 Bionic, que é uma atualização do A15 Bionic, presente no iPhone 14, a diferença de desempenho entre os chipsets é pequena. O maior diferencial está na eficiência energética, já que a geração mais recente tem litografia de 4 nanômetros (nm), contra 5 nm da linha anterior. A configuração permite que o iPhone 15 consuma menos energia durante as atividades do que o "irmão mais velho", o que impacta diretamente a autonomia da bateria.

O A16 Bionic também é o mesmo chipset presente nas linhas iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max. Em testes de benchmark na plataforma AnTuTu, por exemplo, a vantagem do iPhone 15 é mínima, com 1.354.651 pontos, contra 968.412 do Pro e 955.884 do Pro Max. O chipset da Apple mantém as mesmas características do A15 Bionic, com seis núcleos — dois para desempenho e dois para eficiência, além de um quadcore para a GPU.

Há uma vantagem, ainda que mínima, para a velocidade máxima de 3,46 GHz do processador mais novo, contra 3,23 GHz da geração anterior. Ainda assim, na prática, isso não deve mudar substancialmente a experiência durante o uso.

Por mais que não tenha apresentado avanços substanciais na sua ficha técnica, o iPhone 15 segue com preços altos. Em setembro de 2023, mês de lançamento do celular, o modelo podia ser adquirido por valores que partiam de R$ 7.299. Atualmente, pode ser comprado por R$ 5.298 na Amazon.

Assim, se a data de lançamento não for um fator decisivo para compra, é interessante considerar comprar iPhones de gerações anteriores. Eles têm características semelhantes ao modelo mais recente, mas já apresentam preços menores. Um exemplo é o iPhone 14, que pode ser encontrado por preços a partir de R$ 4.189, também na Amazon — uma diferença de R$ 1.109 em relação ao preço do iPhone 15.

Se comparado à linha Pro, o iPhone 15 trouxe menos avanços. O celular apresenta os mesmos 48 MP de resolução máxima no sensor principal da câmera. Porém, o 15 Pro tem uma terceira lente teleobjetiva, que permite zoom óptico de 3x. O iPhone 15, por sua vez, tem apenas uma segunda lente ultrawide.

Outra diferença substancial está no processamento dos dois modelos. O iPhone 15 Pro chega de fábrica com o Apple A17 Pro, chipset com incríveis 3 nm e velocidade de até 3,78 GHz. Isso pode ser uma grande vantagem para os gamers, já que permite que o smartphone seja capaz de rodar gráficos mais pesados com maior eficiência, tanto em desempenho, quanto em gasto de energia.

Por isso, se você está disposto a gastar mais, pode ser interessante optar por um dos modelos Pro. O iPhone 15 Pro de 128 GB, por exemplo, custa a partir de R$ 6.999 na Amazon — diferença de R$ 1.700 em relação ao iPhone 15 de mesma capacidade.

Com informações de GSMArena

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