Luis "peacemaker" Tadeu confirmou, nesta quinta-feira (26), que poderá retornar às competições de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO). Ele havia sido banido provisoriamente no dia 6 de maio de 2022 de todos os eventos ligados à Esports Integrity Comission (ESIC) por ter supostamente se aproveitado do polêmico "bug do coach" em partidas realizadas em 2018, quando vestia a camisa da Heroic. O treinador brasileiro utilizou o Twitter para informar que não está mais suspenso após fornecer provas de sua inocência e afirmou que essa é a maior vitória de sua carreira.
Por conta da suspensão, peacemaker não pôde atuar ao lado de sua equipe, a Imperial Esports, no PGL Major Antwerp 2022, o primeiro torneio mundial de CS:GO do ano. Essa foi a mesma situação enfrentada pelos treinadores Rafael "zakk" Fernandes, da 9z Team, e Sergey "hally" Shavaev, da Team Spirit. Por sinal, a ESIC foi bastante criticada na época devido às suspensões ocorrerem após tanto tempo das investigações serem realizadas e justamente no período em que o Major iria ocorrer.
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De acordo com peacemaker, a ESIC aceitou os argumentos que ele forneceu ao se defender das acusações e que a comissão deve realizar um anúncio oficial em breve. Ele também aproveitou para agradecer Marco "Snappi" Pfeiffer, Patrick "es3tag" Hansen, Neil "NeiL_M" Murphy e Rokas "EspiranTo" Milasauskas, que estavam presentes nos jogos onde o uso do bug teria ocorrido e ajudaram a provar sua inocência. Ainda foram citados os comentaristas Jason "moses" O'Toole e Anders "Anders" Blume, além do jornalista Richard Lewis, que também foram importantes no caso.
Peacemaker citou ainda Danny "mahone" Hsieh, um criador de conteúdo e antigo analista da Ninjas in Pyjamas. Mahone fez um vídeo analisando o round que resultou em sua acusação de uso do bug e mostrando o seu ponto de vista sobre o caso. Ele afirmou que não há qualquer evidência de que os jogadores da Heroic tenham utilizado de informações que viriam da visão do bug do coach.
O bug do coach já baniu mais de 30 treinadores de CS:GO desde o início das investigações, em 2020. Essa falha permite que os treinadores observem as equipes adversárias e criem estratégias com base nessas informações. A ESIC ainda informou que o caso de peacemaker seria o mais grave: ele teria utilizado uma variação diferente do bug que permitia observar o mapa livremente.
Caso a informação fosse confirmada, o brasileiro poderia receber um banimento de até dois anos do competitivo de CS:GO. No entanto, com sua inocência provada, é possível que ele atue com a Imperial já na próxima segunda-feira (30), quando começa a IEM Dallas 2022.