Akira Toriyama: relembre 10 dos melhores jogos de Dragon Ball na história

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Vale lembrar que o sucesso de Dragon Ball era estrondoso no Japão, mas a série apenas estourou no resto do mundo em meados dos anos 90, quando Dragon Ball Z foi transmitido nos Estados Unidos. No Brasil, a série original Dragon Ball já havia passado na TV aberta, mas foi Dragon Ball Z que consolidou sua popularidade. Devido a esse sucesso tardio no ocidente, muitos dos games da série eram exclusivos do Japão e apenas foram descobertos por jogadores mais tarde através de traduções feitas por fãs e relançamentos.

Um dos mais recentes games da série e uma das melhores aventuras para começar a conhecer sua história é Dragon Ball Z: Kakarot, um RPG de ação que reconta eventos das principais sagas do desenho animado: Sayajins, Freeza, Androides, Cell e Buu. Jogadores controlam o protagonista Goku enquanto enfrentam inimigos progressivamente mais poderosos e adquirem novas habilidades como o Kaioken e a lendária transformação em Super Sayajin.

Durante a aventura, usuários também podem controlar outros personagens importantes da série como Picollo, Vegeta, Gohan e Trunks. O jogo expande consideravelmente a história conhecida com missões paralelas e referências à série anterior Dragon Ball.

Desenvolvido pela Arc System Works , criadores da série Guilty Gear, Dragon Ball FighterZ é o mais recente jogo de luta da franquia e o game cujos gráficos mais se aproximaram do visual do desenho animado. Dragon Ball FighterZ apresenta lutas intensas 3v3 com diversos elementos técnicos tradicionais dos games da Arc System Works, como combos e contra-ataques, mas também traz alguns característicos de Dragon Ball Z, como super velocidade e golpes especiais com raios de energia. O jogo tem ainda um modo campanha com história e personagem original, a Androide 21, criada na época sob supervisão de Akira Toriyama.

A franquia de luta Dragon Ball Z: Budokai foi um marco para os fãs da animação por finalmente trazer Goku e seus amigos para batalhas 3D de qualidade graças ao poder uma nova geração de consoles. O jogo também utilizava técnicas cel-shading, um pouco mais limitadas na época, para simular o visual de desenho animado.

Jogadores tinham acesso a dezenas de personagens e suas transformações para lutar e disparar raios, além de um modo história chamado Dragon Universe no qual podiam reviver as principais sagas do desenho com algumas alterações. O game chegou a ser remasterizado no PlayStation 3 (PS3) e Xbox 360 na coletânea Dragon Ball Z: Budokai HD Collection.

Apesar de ter sido lançado apenas no Japão para o Super Famicom, o Super Nintendo japonês, Dragon Ball Z: Super Saiya Densetsu, ou "Dragon Ball Z: A Lenda do Super Sayajin" em tradução livre, se tornou um dos games mais conhecidos da franquia por traduções de fãs. Neste RPG 2D usuários controlam Goku e outros personagens durante a saga de Freeza, com um sistema de batalha em turnos originalmente criado para outros capítulos da série em RPG no Nintendo 8 Bits (NES).

Um ponto curioso é que, dependendo das táticas e da dedicação do jogador, era possível manter seus aliados vivos, até mesmo os que originalmente morriam na história, como Yamcha, Tenshinhan e Chaos.

Os games Dragon Ball: Xenoverse 1 e 2 se tornaram os melhores títulos da franquia para jogar online com amigos. Nestes games usuários são apresentados a uma versão alternativa de Trunks, que se tornou um patrulheiro do tempo junto à deusa Kaioshin do Tempo, com a missão de manter a integridade dos eventos da franquia Dragon Ball.

Jogadores podem criar seus próprios personagens entre várias raças tradicionais da série, seja ele Sayajin, como Goku, Namek, como Picollo, ou Humano, como Kuririn, além de aprender diversas técnicas e transformações. Durante a aventura usuários lutam ao lado dos Guerreiros Z para consertar distorções na história, revisitando eventos clássicos das sagas, mas com pequenas diferenças.

Durante a febre de Dragon Ball Z nos Estados Unidos foi lançada a série Dragon Ball Z: Legacy of Goku para o Game Boy Advance, um RPG de ação 2D. O primeiro título não foi tão bem recebido devido a uma jogabilidade um pouco dura e inimigos pouco interessantes, como Goku lutando contra cachorros e cobras, mas a sequência conseguiu resolver vários desses problemas.

Enquanto o primeiro jogo focava na saga dos Sayajins e Freeza, Dragon Ball Z: Legacy of Goku 2 seguia a jornada dos Androides e Cell, com muitas missões paralelas e inimigos do exército Red Ribbon para enfrentar. Assim como em Dragon Ball Z: Kakarot o usuário podia controlar outros personagens durante o game, como Picollo, Vegeta, Gohan e Trunks.

Uma pérola um pouco menos conhecida entre os jogos da franquia é Dragon Ball Advanced Adventure para o Game Boy Advance. Diferente da maioria dos títulos que é focado em Dragon Ball Z este jogo traz as aventuras de Goku ainda criança na série Dragon Ball, a qual originalmente no Japão não contava com a divisão para a série Z.

A gameplay traz um jogo de ação 2D clássico com muita pancadaria, combos e até trechos em que a jogabilidade se assemelha a um game de luta enquanto reconta eventos da animação original como o torneio de artes marciais e as lutas contra o exército Red Ribbon e o Rei Demônio Picollo. No entanto o jogo realmente brilha em seus extras e segredos que permitem que o jogador controle praticamente todos os personagens presentes no game.

A história original de Dragon Ball foi revisitada também no Nintendo DS em Dragon Ball Origins, um game que foca apenas na primeira "temporada" das aventuras de Goku quando criança. Este game se dedica mais a recriar as cenas originais da animação, dando maior atenção ao encontro de Goku com sua mais antiga amiga, Bulma. A jogabilidade aparenta ser inspirada pelo game The Legend of Zelda: Phantom Hourglass por trazer controle direto pela tela de toque, o que pode ser considerado um incômodo - ou um charme do portátil, a depender do gosto do jogador.

Outro exemplo de jogo de Dragon Ball Z lançado apenas para o Super Famicom no Japão é a série de luta Dragon Ball Z: Super Butouden. O primeiro título era um pouco rebuscado, mas introduziu elementos que ficaram conhecidos em fighting games de Dragon Ball Z, como a tela dividida que permitia que personagens ficassem a grandes distâncias e golpes especiais que ocupavam toda a tela. A sequência focada na saga de Cell trouxe ainda melhorias para a gameplay e, inclusive, um modo história que acompanhava os eventos da animação. O título chegou a ser lançado no ocidente para Nintendo 3DS como um bônus de pré-venda de Dragon Ball Z: Extreme Butoden.

Não exatamente um dos melhores games de luta da série, Dragon Ball GT: Final Bout foi, para muitos, o a primeira experiência com um jogo de Dragon Ball e, por isso, é lembrado de forma positiva com uma boa dose de nostalgia. Ele foi também o primeiro jogo de luta em 3D da série, então, alguns problemas e limitações ainda podem ser perdoados.

O título é baseado na animação Dragon Ball GT, uma continuação de Dragon Ball Z, na qual um desejo faz com que Goku volte a ser criança em aventuras ao lado de Pan e Trunks. O jogo trazia várias características de títulos anteriores como a possibilidade de voar e golpes especiais que tomavam a tela, agora por diferentes ângulos graças aos gráficos em 3D.

Com informações de BBC, Steam (1, 2 e 3), Dragon Ball Wiki (1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7)